Não há dúvidas de que adquirir a casa própria é o sonho de inúmeros brasileiros. E, para saber qual é o melhor momento para a aquisição ou para fazer um financiamento, é preciso considerar a alta dos preços de imóveis no mercado.
Nos últimos anos, houve uma tendência de aumento dos preços no setor imobiliário e, na atual conjuntura econômica em 2022, a situação permanece.
Mas será que vale a pena comprar um imóvel nessas circunstâncias? Qual é a tendência para o mercado de imóveis na atualidade?
Para saber mais detalhes, acompanhe a leitura deste artigo até o final para entender o cenário.
Como está o mercado de imóveis em 2022
Em outubro de 2022, houve alta do preço de imóveis de 0,59%, segundo o Índice FipeZap.
A estimativa tem por referência os anúncios de imóveis residenciais que foram lançados em outubro.
Nesse sentido, o valor médio previsto para 50 municípios abrangidos pelo índice foi de R$ 8.262 para cada metro quadrado.
Este valor de 0,59% foi menor que em setembro, quando foi registrado o aumento de 0,60%.
Além disso, foi maior que a inflação medida pelo IPCA-15, cujo valor representou em outubro um aumento de 0,16%.
Quanto ao reajuste de aluguéis, medido pelo IGP-M, o resultado foi negativo em 0,97%.
Mas quanto subiu o valor dos imóveis em 2022? A alta dos preços de imóveis foi expressiva?
Certamente, responder a essas perguntas é algo que pode influenciar a decisão de compra.
Nesse sentido, ainda pelo Índice Fipezap de preços de imóveis, houve alta no acumulado de 12 meses de 6,41%, valor este maior que a inflação acumulada do IPCA, que foi positivo em 5,54%.
Preço dos imóveis 2022: Capitais com metro quadrado mais caro
De todas as 50 cidades monitoradas pelo FipeZap, 45 demonstraram elevação de preços. Além disso, das 16 capitais, 14 tiveram aumento nos preços de imóveis.
Qual capital é a mais valorizada no setor imobiliário hoje?
Balneário Camboriú, em Santa Catarina, lidera a lista de imóveis mais valorizados, cidade esta que registrou o metro quadrado de R$ 11.066 no mês passado.
Os valores mais altos também estão em São Paulo, cidade que apresentou a segunda maior alta de preço médio por metro quadrado em outubro, totalizando R$ 10.129. Entre setembro o outubro, o aumento foi de 0,63% para 0,73%.
Depois de SP, Vitória fica em terceiro lugar na lista, já que o metro quadrado na capital capixaba aumentou 3,05%. É um aumento considerável, totalizando R$ 10.092 o metro quadrado.
Em seguida, o Rio de Janeiro figura em quarto lugar na lista com o valor de R$ 9.852 para cada metro quadrado.
Entre as 16 capitais analisadas com o metro quadrado mais barato na tabela de preço de avaliação de imóveis, Campo Grande registrou o menor valor, de R$ 4.991.
Confira abaixo a lista das 9 capitais com preços de imóveis mais caros no país, em ordem decrescente:
- Balneário Camboriú (SC)
- São Paulo (SP)
- Vitória (ES)
- Itapema (SC)
- Rio de Janeiro (RJ)
- Florianópolis (SC)
- Itajaí (SC)
- Brasília (DF)
- Curitiba (PR)
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Preço dos imóveis vai cair em 2022?
Em 2021, houve a maior alta dos preços de imóveis no Brasil desde 2014.
Esse aumento pode ter como causa a demanda das famílias e também a atuação dos investidores, que adquirem imóveis com o intuito de aproveitar a valorização para ter maior rentabilidade.
De acordo com o Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R/Abecip), em 2021 houve aumento de 16,25% em comparação com 2020, valor maior que a inflação no período, que ficou em 10,06%.
Este índice avalia 10 capitais e considera os valores finais dos preços de imóveis, e não dos anúncios.
Já em 2022, houve aumento da inflação, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Com isso, as construtoras precisam lidar com a elevação dos custos dos materiais e insumos, o que se reflete no valor final das edificações e das propriedades.
Isso significa que o custo para construir imóveis está maior. E, ao mesmo tempo, houve perda do poder de compra dos consumidores, com a alta da inflação.
Mercado imobiliário 2022: Tendências
Em 2022, a tendência é que a alta dos preços de imóveis seja menor em relação a períodos anteriores, e eles tendem a subir em um ritmo mais lento, segundo especialistas da área.
Como o aço e cimento sofreram alta de preços, estes foram os motivos mais evidentes para encarecer a construção.
Os juros também afetam o setor imobiliário.
No ano passado, até meados de 2021, a Selic estava a 2% ao ano. Porém, após esse período houve diversos aumentos consecutivos nas taxas de juros por parte do Banco Central, ultrapassando os 10%.
No momento, a Selic está em 13,75%.
É hora de comprar imóvel em 2022?
Para analisar a viabilidade da compra de um imóvel, é preciso pensar no médio e longo prazo.
Vale a pena lembrar que Índice de Valores de Garantias de Imóveis (IVG-R), do Banco Central, referente ao período de janeiro de 2002 e dezembro de 2021, ou seja, 20 anos, demonstra que ocorreu uma variação de 552,1% nas garantias imobiliárias com valorização real de 93,29%.
Na verdade, é muito difícil alguém se arrepender de conquistar o sonho da casa própria, mesmo em um momento de alta dos preços de imóveis.
No entanto, no atual cenário, para conquistar este sonho, algum sacrifício será necessário mesmo ao se considerar que o patrimônio tende a se valorizar com o tempo.
Ao olharmos para a taxa Selic, que serve de parâmetro para transações no crédito, como os juros do financiamento imobiliário, o aumento da taxa de juros influenciam também as decisões de compra.
Então, com a alta da Selic, pode ser mais difícil financiar o imóvel, pois as parcelas tendem a ser mais elevadas, ainda que não possam ultrapassar 30% da receita mensal.
Agora você já sabe como está a situação da alta dos preços de imóveis.
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