A gestão financeira de uma imobiliária é uma atividade que requer grande atenção dos gestores. Isso porque os desafios causados pela incerteza, do mercado de imóveis, são enormes. Ainda mais tendo em vista o cenário de crises, como dos últimos tempos.
As empresas buscam novas alternativas para gerenciar os negócios. Além de formas para vencer a forte competitividade e conquistar o seu diferencial de mercado. Por isso, cada vez mais é necessário focar na eficiência do controle financeiro e na gestão assertiva do negócio.
Entenda com esse artigo o que é a gestão financeira no mercado de imóveis. Como também conheça os 4 pilares dessa gestão para a lucratividade na era digital. Isso sem falar nas vantagens obtidas com a integração das informações de todas as áreas da empresa.
O que é a gestão financeira de uma imobiliária?
A gestão financeira de uma imobiliária passa por um processo de renovação e inovação. Isso porque, devido à crise da pandemia e da economia, as empresas caminham com mais rapidez para a era digital. Sem dúvida, a automação dos processos e das rotinas da área mudou por completo a forma de controle financeiro.
Tendo em vista que permitiu o foco em uma gestão das finanças de forma mais estratégica. Ou seja, os gestores têm mais tempo para pensar o negócio e definir os rumos a serem seguidos. Ao mesmo tempo que podem acompanhar mais de perto as variações e tendências do mercado de imóveis.
Saiba que a gestão financeira de uma imobiliária, na era digital, requer uma visão de longo prazo e foco em oportunidades de mercado. Por isso, é vital que esteja bem estruturada, com base nos pilares da gestão das finanças com sucesso. Com o intuito de focar em ações eficientes para manter a saúde financeira do negócio.
Veja a seguir os pilares da era digital:
1.º Tecnologia para a gestão financeira de uma imobiliária
Na era digital, a gestão financeira de uma imobiliária está baseada em rotinas e processos automatizados. Ou seja, as tarefas da área são feitas por meio de softwares de gestão, que garantem operações mais ágeis.
Uma grande vantagem de usar softwares de gestão está na integração de todos os setores empresariais. Além de ser possível a integração com os outros sistemas usados pela empresa.
Como resultado, a empresa melhora a produtividade e garante a proteção das informações. Como também evita erros comuns que ocorrem com as rotinas manuais. Isso sem falar nas vantagens de armazenar os dados em nuvem, de forma protegida e segura.
Além disso, com os softwares de gestão financeira é possível administrar a carteira de locação e efetuar diversos cálculos. Assim como ter um controle mais eficiente de todos os contratos, inclusive com assinaturas digitais. Sendo interessante destacar a redução de custos com a impressão e cópias de documentos.
Outro aspecto essencial de um software de gestão financeira é a emissão de relatórios gerenciais. Visto que tem como base os registros contábeis por meio do sistema de gestão. Sem dúvida, todo o processo contábil fica mais ágil e oferece informações mais confiáveis e em tempo real.
Isso sem falar nas vantagens de ter um controle central das obrigações fiscais e tributárias. Com toda a certeza, oferece subsídios para os gestores tomarem as decisões de forma a alcançar os objetivos propostos. Como também permite uma visão mais ampla dessas informações, que facilita para elaborar o plano tributário.
Ainda é interessante destacar, que a partir dos relatórios gerenciais, são calculados os indicadores de desempenho. De fato, são essenciais para monitorar a eficiência dos processos e alcance dos objetivos. Além disso, permitem que a empresa esteja atenta às falhas nos processos, efetuando as correções necessárias.
2.º Plano estratégico financeiro
As empresas do mercado de imóveis operam com uma renda variável e de difícil previsão. De fato, para contornar essa limitação é vital a adoção do plano financeiro. Pois, é preciso conhecer a situação do negócio e sua real capacidade financeira.
O que significa dizer que a gestão do negócio depende de conhecer suas previsões de entradas de curto, médio e longo prazo. Ao mesmo tempo em que precisa saber as obrigações a serem cumpridas nesse mesmo período.
Com essas informações, torna-se mais fácil calcular os riscos e definir objetivos e metas para a gestão financeira de uma imobiliária. Sem dúvida, o negócio assume uma visão de longo prazo, o que favorece os investimentos.
Algumas informações são vitais para elaborar o plano financeiro, que são:
- Apuração dos custos do negócio;
- Definição de objetivos e metas financeiras;
- Despesas fixas e variáveis;
- Monitorar o movimento de fluxo de Caixa;
- Disponibilidade de Capital de Giro;
- Controle efetivo de cobrança dos clientes inadimplentes;
- Indicadores de desempenho a serem utilizados;
- Elaboração de um orçamento anual.
Além de todas essas informações, é essencial preparar um plano de ação. Ou seja, definir como o plano será implantado e monitorado de forma assertiva.
3.º Indicadores de desempenho (KPIs) para a gestão financeira de uma imobiliária
Os indicadores de desempenho (KPIs) são ferramentas chaves para monitorar os resultados do negócio. Além disso, permitem identificar possíveis falhas e propor a sua correção. Por certo, com o uso dos indicadores é fácil direcionar o plano de ação para atender as demandas e corrigir falhas existentes.
Os indicadores de desempenho mais adequados para o mercado de imóveis, que favorecem a gestão financeira de uma imobiliária, são os seguintes:
Índice de permanência de imóveis desocupados
Este indicador permite monitorar a quantidade de imóveis que foram desocupados em um período determinado. Além disso, é possível verificar se permanecem na carteira da empresa e se estão sendo anunciados para fazer novos contratos.
Percentual de imóveis locados
Com este indicador é possível calcular o percentual de imóveis da carteira alugados no mês, com base na relação entre a captação e o comercial. Desse modo, se o percentual é muito alto, significa que o mercado está aquecido. Mas, requer um maior esforço para a captação de clientes.
Se acaso, for um percentual muito baixo, o mercado está em baixa e pode haver problemas com o setor comercial.
Tempo médio do imóvel em divulgação
Com este indicador é fácil saber se existem imóveis na carteira que estão sem atrativos para a contratação. Ou seja, imóveis que estão há muito tempo na carteira e não são alugados. De fato, é um ponto que requer muito cuidado, pois é um fator que pode gerar atritos com o dono do imóvel.
Para calcular este indicador, torna-se necessário verificar o tempo que o imóvel ficou disponível para locação, depois de ter sido captado.
Percentual de visitas feitas em cada locação
Já este indicador analisa a eficiência da empresa para identificar leads qualificados e divulgar a locação. Isso porque um alto índice de visitas, que não resultam em um contrato, são sinais de problemas no setor comercial.
4.º Relacionamento com os clientes
Para o mercado de imóveis, um fator crítico de sucesso está no relacionamento com os clientes. Não apenas os clientes em atendimento, mas também em potencial. Sem dúvida, os resultados dessa relação são visíveis na gestão financeira de uma imobiliária.
Para isso, torna-se essencial adotar o CRM ou Gestão de Relacionamento com o Cliente. Com toda a certeza, o CRM é muito mais do que um software ou um sistema. Sem dúvida, trata-se de um sistema para gerenciar e analisar todas as interações mantidas com os clientes, com o intuito de conseguir antecipar suas demandas.
De fato, o CRM é essencial para melhorar a gerência de contas, leads e oportunidades de vendas. Com isso, é possível aumentar as vendas e otimizar a rentabilidade. Além de adotar campanhas mais assertivas para a captação de novos clientes.
Se ficou interessado em saber mais sobre os 4 pilares da gestão financeira de uma imobiliária, acesse o nosso site e leia os nossos artigos. Como sugestão, indicamos o artigo 10 dicas de gestão financeira para imobiliárias.