Os efeitos econômicos do coronavírus no setor imobiliário: A pandemia trouxe muitas mudanças para toda a população mundial, afinal de contas, todas as pessoas de maneira direta e indireta foram afetadas por toda essa transformação, e marcas e empresas também precisaram se adaptar a tal mudança.
Com o setor imobiliário, o impacto foi ainda maior, sendo necessária uma grande adaptação para o momento atual.
Entretanto, é fundamental relatar que essas modificações do mercado trouxeram uma nova perspectiva sobre o perfil das pessoas que continuam fazendo negócios no setor imobiliário.
Você encontrará neste artigo alguns dados levantados por pesquisas do DataZAP sobre os efeitos econômicos do coronavírus no setor imobiliário.
Quer saber mais? Confira abaixo!
Valores do mercado imobiliário
Os dados apresentados pelo FipeZap (Índice de Preços de Imóveis Anunciados) apontaram um ligeiro aumento e, em alguns pontos, mostraram-se estagnados.
O índice aponta as regiões metropolitanas, como Curitiba, Porto Alegre e Recife regiões que apresentaram uma queda nos valores das vendas durante a crise.
Entretanto, no que diz respeito às mudanças nos valores de aluguéis, apenas as cidades de Goiânia, Curitiba e Fortaleza apresentaram uma significativa queda nos preços como efeitos econômicos do coronavírus no setor imobiliário.
As demais regiões não demonstraram alterações nos valores e, as que demonstraram, apresentaram uma pequena alta neste período pandêmico.
Demanda do mercado imobiliário
De uma maneira geral, a expressiva queda na demanda pôde ser observada durante as transações de aluguei em imóveis com 1 dormitório, em suma, menos nos municípios de Fortaleza, Curitiba, Goiânia e Brasília.
Nestes municípios, de acordo com FipeZAP, foi possível observar ligeira queda no setor imobiliário em uma mesma proporção, sem importar muito o número de dormitórios.
Em meio às transações de compra e vendas de imóveis, o Estado do Rio de Janeiro apresentou queda na procura de imóveis com 1 dormitório.
Já nas cidades de Recife e Florianópolis, o FipeZAP apontou uma queda nos índices de compra e venda de imóveis com 3 dormitórios ou mais. Sendo assim a queda para a demanda de compra e venda de imóveis com apenas 1 dormitório.
Nos últimos anos que antecederam a pandemia do novo coronavírus, o mercado de aluguéis de imóveis com apenas 1 dormitório vinha crescendo expressivamente, como resultado um aumento exponencial de transações e valores, nas maiores capitais do Brasil.
Porém, segundo o FipeZAP, a queda nesta demanda está ligada fortemente à uma mudança de comportamento dos consumidores em potencial, que buscam por imóveis maiores.
Isto vem ocorrendo principalmente neste período que estamos vivendo, onde por conta da pandemia, precisamos ficar em isolamento social.
Então, pensando nisso, as pessoas buscam por imóveis maiores por vislumbrarem uma vida onde a maior parte do tempo é passada dentro de casa.
Expectativas em relação aos valores dos imóveis
Alguns dados presentes na pesquisa sobre os efeitos econômicos do coronavírus no setor imobiliário fazem parte do Raio-X da FipeZAP, e estes dados apontam um expressivo aumento na percepção atual sobre os valores de imóveis como “altos” e “muito altos”.
Com a análise dos dados torna-se possível afirmar que este aumento de percepção cresceu cerca de 68% apenas no primeiro trimestre do ano de 2020.
Enquanto isso, no mesmo trimestre correspondente ao ano passado, a pesquisa aponta um aumento de apenas 56%.
A parcela da população entrevistada que considera os valores de imóveis “razoáveis” corresponde a cerca de 22% ainda no primeiro trimestre do ano de 2020.
Ao que diz respeito à expectativa dos valores de imóveis nos próximos 12 meses pela população entrevistada durante a pesquisa, por conta dos efeitos econômicos do coronavírus no setor imobiliário, a expectativa é de que estes valores de imóveis diminuam.
O que fazer para tentar proteger o setor imobiliário?
Por conta dos efeitos econômicos do coronavírus no setor imobiliário, pode-se dizer que o setor vem preparando-se para adaptar-se às mudanças dia pós dia.
Isso faz com que o setor imobiliário esteja no mesmo patamar que um movimento generalizado em uma escala global, onde existe um esforço, por muitas vezes, significativo de contenção do novo coronavírus.
A paralização que ocorreu aqui no Brasil no início da pandemia, em muitos lugares de até 15 dias, trouxe alguns custos e prejuízos ao mercado imobiliário que, foi sacrificado, porém, em prol de um bem-estar maior de toda a população, brasileira e mundial.
O setor imobiliário provou por várias vezes ser um dos setores mais solidários já instaurados, então dessa vez, por conta da pandemia do novo coronavírus, mais uma vez mostrou-se proativo neste esforço mundial, que reflete, infelizmente, em efeitos econômicos muitas vezes negativos.
Conclusão
É inegável que ocorreram efeitos econômicos do coronavírus no setor imobiliário, mas o momento atual exige mais do que apenas reflexões e posicionamentos.
É preciso se readaptar ao mercado buscando inovações e soluções para uma realidade diferente, porém cheia de oportunidades de reinventar caminhos, planos e projetos.
Quem não enxergar nesse momento, uma oportunidade de recriar suas estratégias e desejar novas conquistas, dificilmente conseguirá se manter no mercado muito tempo pós pandemia.
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